domingo, 15 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra



História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data


A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.



Conclusão:
Com tantas contribuições para a cultura do país, os negros passaram a valorizar mais a sua identidade. Para preservar essa história tão importante, há cerca de 30 anos se comemora no dia 20 de novembro, o Dia Nacional da Consciência Negra. Nessa data, em 1695, ocorreu a morte de Zumbi, o maior líder dos quilombos de Palmares, que representou a mais forte comunidade de escravos fugidos nas Américas, com uma população de mais 30 mil pessoas. Nessas povoações, eles resistiam ao escravismo e lutavam pela liberdade. Palmares durou cerca de 140 anos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Guerra do Paraguai

No ano de 1864 começou a Guerra do Paraguai por causa de Francisco Solano Lopes que era um ditador muito ambicioso. Ele queria aumentar o território paraguaio tendo assim uma saída no Oceano Atlântico que seria através do rio da Bacia do Prata. Tudo começou por causa da criação de muitos obstáculos que ele criou atrapalhando embarcações brasileiras que precisavam ir para o Mato Grosso entrando pelo Paraguai. Essa guerra é falada em escolas de todo o mundo para que as crianças saibam de tudo que aconteceu e até mesmo o escritor Castro Alves alistou-se para lutar na mesma.



O ditador de olho no Mato Grosso fez uso da defesa fraca brasileira e invadiu e conquistou tudo por ali. Quando consegui essa invasão e não teve problemas para isso quis aumentar o Paraguai usando territórios que pertenciam ao Brasil. Depois disso foi atrás do Rio Grande do Sul, mas esse alvo não era tão fácil afinal seria necessário primeiro entrar pela Argentina, mas mesmo assim conseguiu. No dia primeiro de maio do ano de 1865, Uruguai, Argentina e Brasil se uniram, pois estavam cansados de serem ameaçados pelo ditador e essa união foi chamada de Tríplice Aliança e quando isso aconteceu, com trabalho duro, o Paraguai perdeu na batalha naval de Riachuelo e na luta de Uruguaiana.



Isso durou seis anos, mas quando foi chegando o terceiro ano o Brasil já não mais controlava sua tropa, por que não lutavam somente contra o inimigo, mas também contra a fome por causa da grande falta de alimentos, lutavam contra doenças como como a febre amarela e não tinham como se comunicar com ninguém. A guerra contra o terror era muito grande e por isso Caxias precisou comandar os brasileiros. Depois que Caxias assumiu o exercito brasileiro tudo ficou mais tranqüilo e as vitorias foram muitas. Mesmo com tantas vitorias a ultima das batalhas não foi comandada por ele e sim pelo Conde D`Eu. A guerra acabou em 1870 e morre Francisco Solano Lopes em Cerro Cora.



Consequência:
O Paraguai antes de começar a guerra era uma potencia econômica na America do sul e não deveriam ter entrado em conflito indo atrás de um ditador. Depois de tudo isso o Paraguai nunca foi o mesmo principalmente quanto à economia e isso prejudica muito as pessoas que hoje moram lá mesmo depois de tanto tempo elas ainda sofrem conseqüências de um ato impensado. Hoje em dia poderiam estar bem melhores e não estão por causa de uma guerra que aconteceu há tanto tempo. As guerras são muito ruins para pessoas que muitas vezes nem sabem o que esta acontecendo na realidade. Muitas pessoas inocentes morrem e em busca de segurança todos vivem sem saber o que fazer em um terror constante. Hoje em dia mesmo com tanto progresso ainda existe países em guerra e isso é um absurdo.

Conclusão:
Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações européias. Para a Inglaterra, um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da tríplice aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por dificuldades políticas e econômicas.

sábado, 5 de setembro de 2009

Consequências do Desmatamento


Consequências do desmatamento

Para que possamos lidar com o desmatamento, é necessário conhecermos bem suas causas. Aqui estão listadas as principais conseqüências da derrubada de matas.

Prejuízos ambientais

1. Perda de biodiversidade: Os seres vivos que hoje estão nas vegetações nativas foram originados por um lento processo evolutivo, que levou bilhares de anos. A perda da diversidade de seres, além da perda de variedade genética, é um processo irreversível
.
2. Degradação dos mananciais: A retirada da mata que protege as nascentes causa sérios problemas ao bem que está cada vez mais escasso em todo o mundo: a água. Isso ocorre principalmente devido à impermeabilização do solo em torno da água.

3. Aterramento de rios e lagos: Com o solo sem cobertura vegetal abundante, a erosão ocorre em intensidade e freqüência espantosas, sendo o solo levado diretamente aos rios e lagos. Lembrando que a erosão é a perda de solo causada por água e vento. Esse processo faz com que o volume dos lagos seja limitado, e a vazão dos rios seja comprometida.

4. Redução do regime de chuvas: Pode não parecer, mas a maior parte da água das chuvas continentais vem das próprias áreas continentais, e não do mar. A derrubada de grandes áreas com matas altera o clima das regiões, causando normalmente períodos estendidos de estiagem.

5. Redução da umidade relativa do ar: A evapotranspiração das folhas é um dos principais reguladores da umidade do ar, além de promover a regulação da temperatura nos ambientes em que estão. A derrubada de matas deixa o ar mais seco e a temperatura mais elevada e instável.

6. Aumento do efeito-estufa: As florestas são grandes reservas de carbono, que guardam o carbono em sua estrutura orgânica. Ao queimarmos essas florestas, quase todo o carbono absorvido pelas plantas volta à atmosfera, causando considerável aumento no efeito-estufa, tornando o planeta ainda mais quente.

7. Comprometimento da qualidade da água: A maior erosão e lixiviação causada pelo desmatamento fazem com que a qualidade da água seja comprometida, tornando-a sempre turva e muitas vezes imprópria para ao consumo.

8. Desertificação: A retirada de matas associada a manejos inadequados do solo, tem causado a desertificação dos ambeintes, onde a ausência de vida predomina.



Prejuízos socioeconômicos:

1. Redução do turismo: As áreas de mata nativa são sem dúvida um grande atrativo, principalmente ao eco-turismo. Apesar disso, muitas cidades e estados não conhecem esse potencial e não aproveitam. O desaparecimento de matas traz perdas incalculáveis e irreversíveis ao turismo nesses locais.

2. Perda do potencial hídrico brasileiro: O Brasil é a maior reserva de água do mundo. Com o desmatamento, há degradação das nascentes e dos rios, descartando a possibilidade do Brasil se tornar poderoso por possuir a maior parte desse bem tão essencial.

3. Perda do potencial farmacêutico: O Brasil, possuidor da maior biodiversidade biológica do mundo, faz baixíssimo proveito do potencial farmacêutico bilionário de suas plantas. Muitos dos remédios e cosméticos que circulam pelo mundo são feitos com extratos de plantas descobertas em nossas matas. Na verdade, não conhecemos nem a metade das espécies que existem no nosso país. O desmatamento traz conseqüências irreversíveis ao setor.

4. Perda do potencial genético: Poucos sabem, mas o desenvolvimento da agricultura depende de programas de melhoramento genético, que dependem diretamente de espécies nativas das plantas cultivadas. A resistência a doenças e pragas é muitas vezes adquirida através do cruzamento de parentes próximos nativos encontrados com a cultura em questão.

Uma das consequências do desmatamento é a destruição e extinção de diferentes espécies. Muitas espécies podem ajudar na cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são desconhecidas do homem, correndo o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas. Esse bem natural é muito conhecido pelos índio que vivem nas florestas. Mas esse povo indígeno também estão sofrendo um processo que tem levado à perda de seu patrimônio cultural, dificultando, o acesso aos seus conhecimentos.

Um consequência agravante do desmatamento é o progresso dos processos de erosão. As árvores de uma floresta têm a função de proteger o solo, para que a água da chuva não passe pelo tronco e infiltre no subsolo. Elas diminuem a velocidade do escoamento superficial, e evitam o impacto direto das chuvas como o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação.

A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas. As conseqüências dessa interferência humana são várias:

- aumento do processo erosivo, o que leva a um empobrecimento dos solos, como resultado da retirada de sua camada superficial e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura;

- assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação, que provoca desequilíbrios nesses ecossistemas aquáticos, além de causar enchentes e, muitas vezes, trazer dificuldades para a navegação;

- extinção de nascentes: o rebaixamento do lençol freático, resultante da menor infiltração da água das chuvas no subsolo, muitas vezes pode provocar problemas de abastecimento de água nas cidades e na agricultura;

- diminuição dos índices pluviométricos, em conseqüência do fenômeno descrito acima, mas também do fim da evapotranspiração. Estima-se que metade das chuvas caídas sobre as florestas tropicais são resultantes da evapotranspiração, ou seja, da troca de água da floresta com a atmosfera;

- elevação das temperaturas locais e regionais, como conseqüência da maior irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto. Boa parte da energia solar é absorvida pela floresta para o processo de fotossíntese e evapotranspiração. Sem a floresta, quase toda essa energia é devolvida para a atmosfera em forma de calor, elevando as temperaturas médias;

- agravamento dos processos de desertificação, devido à combinação de todos os fenômenos até agora descritos: diminuição das chuvas, elevação das temperaturas, empobrecimento dos solos e, portanto, acentuada diminuição da biodiversidade;

- ipedloucura5ou fim das atividades extrativas vegetais, muitas vezes de alto valor socioeconômico. É importante perceber que, muitas vezes, compensa mais, em termos sociais, ambientais e mesmo econômicos, a preservação da floresta, que pode ser explorada de forma sustentável, do que sua substituição por outra atividade qualquer;

- proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrios nas cadeias alimentares. Algumas espécies, geralmente insetos, antes em nenhuma nocividade, passam a proliferar exponencialmente com a eliminação de seus predadores, causando graves prejuízos, principalmente para a agricultura.

Além desses impactos locais e regionais da devastação das florestas, há também um perigoso impacto em escala global. A queima das florestas, seja em incêndios criminosos, seja na forma de lenha ou carvão vegetal para vários fins (aliás, a queima de carvão vegetal vem aumentando muito na Amazônia brasileira, como resultado da disseminação de usinas de produção de ferro gusa, principalmente no Pará), tem colaborado para aumentar para aumentar a concentração de gás carbônico na atmosfera. É importante lembrar que esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.




Sinopse do grupo:

Ao realizar a supressão da vegetação de um determinado local dá-se início
a uma série de efeitos negativos ao ambiente que, cedo ou tarde, atingirão o ser humano. Os primeiros a sentirem seus efeitos são os povos que vivem da floresta, e os animais que perdem seu HABITAT.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Desenvolvimento Sustentável



Acompanhamos no dia-a-dia o quanto o ser humano está destruindo o meio ambiente. O crescimento das cidades, as indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o solo e as águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o meio ambiente, pois dependemos dele para sobreviver neste planeta.
Desenvolvimento sustentável significa conseguir obter o necessário desenvolvimento econômico, garantindo o equilíbrio ecológico.

O que devemos fazer?

· Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha, etc;
· Coleta seletiva de lixo;
· Tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios, lagos, córregos e mares;
· Descarte de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais especializados. Estas baterias nunca devem ser jogadas em lixo comum;
· Geração de energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica, solar e geotérmica.
· Substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de papel;
· Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água;
· Diminuição na utilização de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por biocombustíveis;
· Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo;
· Substituição gradual dos meios de transportes individuais (carros particulares) por coletivos (metrô);
· Criação de sistemas urbanos (ciclovias) capazes de permitir a utilização de bicicletas como meio de transporte eficiente e seguro;
· Incentivo ao transporte solidário (um veículo circulando com várias pessoas);
· Combate ao desmatamento ilegal de matas e florestas;
· Combate à ocupação irregular em regiões de mananciais;
· Criação de áreas verdes nos grandes centros urbanos;
· Manutenção e preservação dos ecossistemas.



Estas são apenas algumas sugestões para que o ser humano consiga estabelecer o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a manutenção do meio ambiente. Desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI e todos podem colaborar para que possamos atingir este importante objetivo.

Desenvolvimento X Tecnologia

Pensando de uma forma sistêmica, na implementação ou importação de novas tecnologias, deve-se evitar comportamentos habituais e únicos de seguir as tendências e as motivações mais imediatas visando à conquista de maior produtividade e retorno financeiro. As conseqüências da pesquisa, do desenvolvimento e da aplicação de novas tecnologias demandam avaliações criteriosas sobre as condições, extensão, alcance, medidas desse processo, para que hajam ajustes, adequações, busca de identidades e conformidades da tecnologia produzida às características regionais, econômicas, sócio-culturais e ambientais. Dentro desse contexto, as seguintes proposições expressam os níveis de análise que o grupo deseja abordar: 1) impactos socio-ambientais, urbanos, culturais e econômicos da inserção de novas tecnologias na sociedade; 2) cidades globais, arranjos produtivos e distritos industriais, meio ambiente urbano; 3) transferência de tecnologia e as necessárias combinações e adequações para as condições econômicas, socioambientais, urbanas e culturais; 4) ações de educação ambiental. O grupo de pesquisa, composto por professores e alunos com formações diversas, caracteriza-se pela sua interdisciplinaridade e a procura de aprofundamento em seus núcleos temáticos: Gestão da Tecnologia e Uso Sustentado da Tecnologia. Os principais temas de interesse contemplados pelo núcleo temático Gestão da Tecnologia são: gestão da inovação tecnológica e transferência de tecnologia, gestão do conhecimento e da informação tecnológica. Os principais temas de interesse contemplados pelo núcleo temático Uso Sustentado da Tecnologia são: análise do ciclo de vida, conforto ambiental e eficiência energética, urbanismo e industrialização, gestão ambiental de recursos naturais e das atividades produtivas e ações de educação ambiental."






Opnião do grupo:

O desenvolvimento sustentável é a forma de evita um degrado ecológico, assim, prejudicando gerções futuramente. Nos dias atuais, o ser humano é o próprio devastador da natureza. A sustentabilidade SOCIAL também faz parte do desenvolvimento, que envolve a habitação, saude e educação. São vários fatores que precisam ser resolvidos antes que seja tarde!

sábado, 22 de agosto de 2009

Bioma da Mata Atlântica


O Bioma Mata Atlântica é composto por um conjunto de formações florestais - Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, manguesais, restingas e campos de altitude associados, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste -, localizado entre 8 e 28o de latitude sul, ao longo da costa atlântica brasileira, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, interiorizando-se cerca de 100 km na costa norte até mais de 500 km no sul, alcançando a Argentina e Paraguai. A Mata Atlântica é o segundo ecossistema mais ameaçado de extinção do mundo, perdendo apenas para as quase extintas florestas da ilha de Madagascar na costa da África.

As florestas pluviais do Brasil abrigam uma quantidade enorme de espécies de plantas devido às suas características climáticas como chuvas abundantes e altas temperaturas.É uma das floras mais ricas do planeta, com mais de 20% de todas as espécies de plantas conhecidas até agora - são mais de 50 mil espécies registradas no país, das 250 mil conhecidas no mundo. Esta categoria engloba parte do bioma Mata Atlântica e a enorme variedade de folhas que podem ser encontradas neste ambiente evidencia a rica diversidade existente no reino vegetal.

Cerca de 120 milhões de pessoas vivem na área do Bioma da Mata Atlântica, o que significa que a qualidade de vida de aproximadamente 70% da população brasileira depende da preservação dos remanescentes, os quais mantêm nascentes e fontes, regulando o fluxo dos mananciais d´água que abastecem as cidades e comunidades do interior, ajudam a regular o clima, a temperatura, a umidade, as chuvas, asseguram a fertilidade do solo e protegem escarpas e encostas de morros.

sábado, 8 de agosto de 2009

Economia do México




O México possui uma das maiores economias da América Latina e a 12ª maior economia mundial (quando utilizando PIB PPC), possuindo um PNB de US$1.346,009 bilhões.




A economia do México baseia-se no comércio, na indústria, na agricultura e na exploração mineral. As culturas dominantes são a cana-de-açúcar, o milho, o trigo, o sorgo, a laranja, a banana, a manga, o abacate, o feijão, o tomate, o limão, o melão, a batata, a cevada, o café, a soja, o arroz, o ananás (abacaxi), o morango, o algodão e a noz. A expansão da agricultura e a criação de gado (30 milhões de cabeças de gado bovino) tiveram um enorme impacto sobre as áreas de floresta que, no período de 1981-90, desapareceram à razão de 6,8% em cada ano.


Santa Fé, um dos centros financeiros da Cidade do México.


A indústria extractiva engloba o petróleo, o ferro, o zinco, o cobre, o chumbo, o manganésio, o mercúrio, a prata, o ouro, o sal, a gipsita, o enxofre e a barite. Os produtos industriais são o equipamento para os transportes, os produtos alimentares, as bebidas, o tabaco, os produtos químicos, os produtos metálicos, os produtos minerais, os derivados do papel e os têxteis. Os principais parceiros comerciais do México são os EUA, a Espanha, a Alemanha, o Canadá, o Japão e o Brasil.


Por constituir o NAFTA (acordo de livre comércio da América do Norte) sua produção industrial é voltada para o mercado dos EUA. As principais regiões industriais estão no centro-sul. Em Monterrey a indústria siderúrgica e montadoras de automóveis se destacam. Já ao norte, fronteira com os EUA, foram instaladas INDÚSTRIAS MAQUILADORAS, de montagem de equipamentos eletrónicos, que usam mão-de-obra mexicana barata, para reduzir custos de produção e manter a competividade de seus produtos no mercado mundial.



A folha online divulgou no mês passado a queda no segundo trimestre de 2009 da economia do México, que foi de 10.4%

“O PIB (Produto Interno Bruto) do México voltou a cair no segundo trimestre deste ano e superou o resultado dos primeiros três meses do ano, cuja desaceleração de 8,2% foi considerada a maior queda desde o segundo trimestre de 1995. Entre abril e junho, a retração foi de 10,4%, informou a Secretaria da Fazenda do país nesta quinta-feira.

De acordo com o departamento, a economia foi afetada por fatores como "o entorno internacional adverso" e o surto de gripe suína que começou no país, em maio. No semestre, a queda foi de 9%, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo divulgou o presidente Felipe Calderón na semana passada.

A produção industrial e agropecuária foram os principais motores da queda no segundo semestre. Os dois setores tiveram contração de 11,9% e 12,1%, respectivamente. Já os serviços tiveram recuo de 0,3% no trimestre. No trimestre anterior, a produção agrícola havia crescido 1,4%.

O desemprego no país também atingiu um dos maiores patamares. De acordo com o governo, ao final de junho, o Instituto Mexicano de Seguro Social tinha 13,7 milhões de trabalhadores registrados na economia formal. De acordo com este número, 596.200 pessoas perderam seus empregos nos últimos 12 meses.

Segundo os cálculos dos analistas, a economia mexicana registrará este ano uma das maiores perdas dos últimos 70 anos, que pode até superar a contração de 6,2% de 1995, a pior crise econômica dos últimos 14 anos.

Embora o governo mexicano tenha projetado uma queda de 5,5% para este ano, o Banco do México revisou para baixo suas previsões de crescimento econômico e assegurou que o PIB registrará uma contração de entre 6,5% e 7,5% devido à crise mundial. ”



quarta-feira, 29 de julho de 2009

México: Território e População

O México, oficialmente tem o nome de Estados Unidos Mexicanos.



Localizado na parte sudoeste do continente norte-americano e de forma aproximadamente triangular, o México estende-se por mais de 3000 km de noroeste a sudeste. A sua largura varia entre mais de 2000 km no norte e menos de 220 km majoritária ou totalmente na América do Norte, delimitado ao norte pelos Estados Unidos da América, a leste pelo Golfo do México e pelo Mar do Caribe, ao sul pela Guatemala e por Belize, e a oeste pelo Oceano Pacífico. É um país com a área de 1.972.547 km² e muita diversidade no seu território, tem litorais em duas grandes massas de água: o oceano Pacífico a ocidente e, a oriente, o oceano Atlântico. Nos litorais encontram-se planícies costeiras, tendo que o México central consiste de planaltos elevados e montanhas escarpadas, incluindo vulcões, o mais elevado é o Pico.




O povoamento deste território foi iniciado, possivelmente a 12-14 mil anos atrás a.C. Hoje temos uma população de 100.349.766 (Julho 2000 est.), que faz o México ser o mais populoso país de língua espanhola, apesar de conviver com muitas línguas indígenas, e o segundo mais populoso da América Latina, ficando atrás apenas do Brasil. Estima-se que cerca de 60% da população é de etnicidade mestiça, 15% são ameríndios e 25% de origem europeia.
Alguns dados encontrados sobre a população do México são:
- Distribuição da idade:
0-14 anos: 34% (homens 17.306.548; mulheres 16.632.827)
15-64 anos: 62% (homens 30.223.317; mulheres 31.868.213)
65 anos ou mais:4% (homens 1.927.850; mulheres 2.391.011) (2000 est.)
- Taxa de crescimento:
1,53% (2000 est.)
- Taxa de nascimento:
23,15 nascimentos/1.000 habitantes (2000 est.)
- Taxa de mortalidade:
5,05 mortes/1.000 habitantes (2000 est.)
- Taxa de migração:
-2,84 migrante(s)/1.000 habitantes (2000 est.)
- Distribuição por sexo:
no nascimento: 1,05 homem/mulher
menores de 15 anos: 1,04 homem/mulher
15-64 anos: 0,95 homem/mulher
65 anos ou mais: 0,81 homem/mulher
população total: 0,97 homem/mulher (2000 est.)
- Taxa de mortalidade infantil:
26,19 mortes/1.000 nascimentos (2000 est.)
- Expectativa de vida no nascimento:
população total: 71,49 anos
homens: 68,47 anos
mulheres: 74,66 anos (2000 est.)

México : Território e População